segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pensar por si mesmo

Queridos alunos e alunas,
quero compartilhar com todos o pensamento de um filósofo alemão do século XIX chamado Arthur Schopenhauer. Durante esse feriadão,as palavras desse filósofo ecoavam em minha mente a medida que eu avançava na correção das fichas de vocês:
"A mais rica biblioteca, quando desorganizada, não é tão proveitosa quanto uma bastante modesta, mas bem ordenada. Da mesma maneira, uma grande quantidade de conhecimentos, quando não foi elaborada por um pensamento próprio, tem muito menos valor do que uma quantidade bem mais limitada, que, no entanto,foi devidamente assimilada".
É pessoal,sendo ainda mais claro, Shopenhauer enfatiza:
"no fundo, apenas os pensamentos próprios são verdadeiros e têm vida,pois somente eles são entendidos de modo autêntico e completo. Pensamentos alheios, lidos, são como as sobras da refeição de outra pessoa, ou como as roupas deixadas por um hóspede na casa."
O que isso tem a ver conosco? Tudo. A maioria esmagadora das fichas trouxe cópias da internet ou de livros. Eu já não sabia mais quem copiou de quem. Os textos eram bons, eram.Mas, queridos, não eram pensamentos de vocês, não era o vocabulário dos meus queridos alunos do 7º ano. Entendem?
Foi muito prazeroso encontrar aqui e acolá alunos e alunas que fizeram o trabalho com seus próprios pensamentos. Eram textos menores, mas, fiquem certos, muito mais significativos que alguns tratados que recebi.
Pensem sobre isso. O que de fato aprenderam respondendo aquelas duas fichas sobre a modernidade ocidental? Quais as descobertas que ficaram, independente do A, AP ou NA?

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