terça-feira, 30 de agosto de 2011

Não sabemos como dar aula para o aluno conectado

Não sabemos como dar aula para o aluno conectado

Dica de leitura

Pessoal, uma leitura interessante: http://profissaomestreegestaoeducacional.blogspot.com/

Empreendedorismo jovem:qual o seu lugar na educação básica

Empreendedorismo jovem: qual o seu lugar na escola básica?

Targélia de Souza Albuquerque



Iniciamos esse diálogo com uma problematização para a escola, e em especial, para nós, educadores: como os jovens podem fazer a diferença como coautores de uma cidadania planetária e qual o compromisso da escola básica com a formação plena de nossos estudantes?

Nos últimos trinta anos, as transformações sociais vêm se radicalizando e exigindo posicionamentos científicos e tecnológicos cada vez mais inovadores. A sociedade do conhecimento gera poder na medida em que constrói as relações de subordinação. Por essa razão, uma educação emancipadora se torna indispensável cada vez mais cedo. Não se pode esperar mais o término de um curso superior ou o ingresso no primeiro emprego para se pensar em empreender e inovar. A excelente formação acadêmica e tecnológico-profissional de nossos jovens continua a ser uma das exigências de sua educação plena, porém novas demandas estão se impondo como necessárias à inserção crítica e com autonomia no mercado de trabalho e colocando novos desafios à reinvenção da sua empregabilidade. O emprego, na ótica tradicional, já não dá conta das exigências de sobrevivência, de desenvolvimento sustentável, entre outras demandas da produção de uma sociedade digna, fraterna e justa.

Problematizar sobre novas possibilidades de emprego e alternativas criativas de sobrevivência, que contribuam para o desenvolvimento das comunidades locais e de processos mais amplos, passa a ser responsabilidade de todos os educadores e profissionais que direta ou indiretamente participam da vida dos jovens no nosso país. Isso também vai fazendo parte da vida do próprio jovem, na medida em que constrói e/ou conquista autonomia.

Este conceito precisa ser ampliado, relacionando-o principalmente com as categorias de autonomia, criticidade e criatividade, a partir dos ensinamentos de Paulo Freire. Precisamos estar situados no mundo como sujeitos construtores da história, pois viver intensamente o presente e empreender é iniciar a construção de um futuro provavelmente promissor.

Eis um grande desafio a enfrentar! É importante considerar o empreendedorismo como uma oportunidade a mais para a inserção crítica e com autonomia do jovem no mercado de trabalho, como possibilidade de afirmação da sua identidade como ser humano. Isso pode torná-lo capaz de socializar ideias, de trabalhar junto, de inovar num processo colaborativo, de realizar-se em processos criativos de trabalho, rompendo com dependência dos padrões tradicionais de emprego. Empreender é ampliar uma visão de mundo, de si mesmo no mundo do trabalho.

A ideia das novas formas de trabalho e, não exclusivamente de emprego, vem ganhando força entre diversos segmentos da sociedade. Nesse contexto, torna-se cada vez mais necessária a inclusão do tema “empreendedorismo/protagonismo juvenil” nos currículos da escola básica e da universidade, para que o jovem tenha o direito de ser educado para a mudança e não para estabilidade. A responsabilidade e o compromisso com essa formação incluem uma prática educativa dialógica que possibilite aos jovens “uma leitura crítica de mundo” e o reconhecimento de, como sujeitos históricos, podem ousar e intervir com autonomia no mercado de trabalho, participando da construção de um mundo melhor.

Jornal Virtual Ano 9 - Nº 224-22/07/2011



Dê sua opinião!



O que pensa sobre este texto? Mande um e-mail para editorial@humanaeditorial.com.br ou mande uma mensagem nos nossos twitters, @ProfissaoMestre ou @gestao_edu.



http://twitter.com/ProfissaoMestre

http://twitter.com/gestao_edu







quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Diálogos e contemporaneidade

“Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta comunicação. E nunca foi tão dramática a nossa solidão. Nunca houve tanta estrada. E nunca nos visitamos tão pouco.” Mia Couto In: "E se Obama fosse africano?"



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"Máquinas de fabricar corrupção"

Em entrevista a CBN - SP o senador Cristovam Buarque foi certeiro apontando algumas das nossas "máquinas de fabricar corrupção": emendas parlamentares, financiamento privado de campanha política, a cultura do jeitinho brasileiro e, claro a impunidade que impera no país.

Talvez, em mais esse boom da corrpção na política brasileira, possamos dimensionar o histórico desprezo pelo bem público que impera no nosso país. O Estado Brasileiro sofre com a predominância dos interesses privados sobre o público.Herança ou Maldição colonial?!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

País de Sobremesa

Lendo essa manhã "País de Sobremesa", do Oswald de Andrade, publicado em 1937: "Os nossos economistas, os nossos políticos, os nossos estadistas deveriam refletir sobre este resultado sintético da história pátria. Somos um país de sobremesa. Com açúcar, com café, e fumo só podemos figurar no fim do menus imperialistas. Claro que sobremesa nunca foi essencial." Depois de me divertir um bocado com o humor sarcástico típico do Oswald, fiquei pensando nos comentários de alguns economistas que dizem que a crise econômica internacional só não será pior por conta da robustez econômica de países como Brasil. Então, me pergunto: somos agora o prato principal? que prato representaríamos nesse cardápio light internacional? será que seremos convidados na hora do banquete? ou seremos nós os anfitriões?

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

domingo, 7 de agosto de 2011

http://www.astuciadeulisses.com.br/

Queridos, segue o link do blog do historiador Antonio Paulo de Morais Rezende. Devemos acessar e mapear as temáticas que o mobilizam.
Vamos montar um programa bem legal.
Um abraço
http://www.astuciadeulisses.com.br/

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pensando o Ensino de História no Ensino Médio

Desafio do final de semana: (re)construir o currículo para o Ensino Médio do Colégio de Aplicação.

Indicação de texto

Oi, Pessoal! Antes de tudo, mil desculpas por só dar sinal de vida agora. Não deu mesmo. Depois de 3 semanas fora de casa, fui requisitada por todos os familiares e não deu pra trabalhar no ritmo que eu espera. Espero que vocês entendam.

Mas, pra deixarmos de blá,blá, blá e colocarmos lenha na fogueira da História, estou enviando um texto muito bacana pra gente ler e discutir nessa semana. É um excelente ponto de partida pra organizarmos nosso curso sobre realidade brasileira ou Brasil Contemporâneo.


Não se desesperem, vai dar tudo certo. Darei amanhão o pontapé inicial e na sexta-feira vocês trazem suas contribuições. Além, claro, de trocarmos figurinhas pela web. Aliás, entrem nos blogs!!!! Sigam, comentem! Helloooooooo!

Beijos, beijos

http://www.4shared.com/get/i3dGBSmg/Quem_fomos_ns_no_sculo_XX_-_As.html